Sou uma jornalista com mais de 15 anos de vivência nesse experimento mágico que é contar histórias. Acredito no poder das palavras, sons e imagens. Acredito no poder da informação e do conhecimento, e na transformação que causam na sociedade.

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Hoje atuo como uma profissional multimídia e independente, Microempreendedora Individual (MEI) e prestadora freelancer de serviços jornalísticos home office - depois de dedicar 11 anos da minha carreira apenas a uma empresa.

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Comecei minha trajetória antes de estudar Comunicação Social, como redatora de um jornal mensal. Assim que o curso de Jornalismo abriu em minha cidade, entrei. Recebi o canudo junto dos formandos da primeira turma de jornalistas da região serrana de Santa Catarina, em 2005.

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Durante a faculdade, como é tradição no curso de Jornalismo, escrevi para o “Jornal Mural” que ficava no corredor mais movimentado daquele estabelecimento de ensino. Também fui indicada pela coordenação de curso para algumas valorosas oportunidades de trabalho freelancer, como aprendiz de assessoria de imprensa. E como amei e amo esta área da nossa profissão. Fazer a conexão entre empresa, instituição ou órgão com seus diferentes públicos.

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Antes da conclusão do curso precisamos produzir documentários para a aula de cinema. Nosso grupo de trabalho resolveu contar uma das histórias do imaginário popular local. E, a nossa “A Lenda da Serpente do Tanque”, recebeu o troféu “Galgo de Ouro” de menção honrosa no Festival de Cinema de Gramado (RS).

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Nessa época eu já estagiava no jornal onde passei mais de uma década. Era o tempo em que fotos e textos eram salvos em disquetes. Aliás, a máquina fotográfica não tinha cartão de memória e sim disquetes. Você saía para rua com uma bolsa cheia deles. Talvez você nem tenha passado por isso. Sorte a sua... Quem vivenciou que o diga.

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Minha primeira missão foi a de aproximar o jornal de moradores de comunidades da cidade sede, Lages. Então, o fotógrafo me deixava em uma delas logo cedo. Eu a percorria a pé. Observava situações, falava com pessoas e descobria pautas. Perto das 12 horas o fotógrafo voltava e captava as imagens que eu tinha em mente para cada matéria de geral da edição do dia seguinte. Quanta sola de sapato! Mas aprendi a “ler gente”.

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O tempo passou, a tecnologia evoluiu sem parar. Eu passei a escrever para diferentes editorias, a fazer boletins de notícias ao vivo para uma rádio FM do mesmo grupo do jornal. Paralelo a isso, fui temporariamente assessora de imprensa da prefeitura de uma cidade vizinha, escrevi para revistas, para projetos de comunicação corporativa, especiais do jornal e de outros veículos de comunicação.

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Quando o site finalmente virou portal de notícias web, fui promovida à editora. Nesta função gerenciei equipe, planejamento estratégico, cumprimento e mensuração de metas e criei algumas novas áreas de interação com os leitores internautas.

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A partir de 2016 voltei a assessorar e, em seguida, resolvi experimentar um novo trabalho por mês, semana e até por dia. Tornei-me Microempreendedora Individual e estou dedicada ao jornalismo freelancer - home office na maior parte do tempo.

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E é navegando pelo mesmo mar, mas em embarcações diferentes, que aproveito a calmaria e enfrento as ondas. Cada porto seguro é uma conquista, mas cada lugar inexplorado é um desafio a exigir perseverança e assertividade.